BEM-VINDO

Gostaria de deixar claro que o evangelho de Jesus Cristo é para mim motivo de honra,“porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...”(Rm 1:16). Tenho, porém, a cada dia, mais vergonha do evangelicalismo pregado nos púlpitos de algumas igrejas e vivido por muitos de seus membros.

O espírito mundano tem assolado e impregnado as mentes e corações do povo de Deus, como um mal que se alastra em todos os setores da vida religiosa: doutrina, liturgia, fé e padrões de conduta. A tal ponto que muitos crentes sinceros, mas negligentes quanto ao conhecimento das Escrituras, têm se deixado enredar “pela astúcia de homens que induzem ao erro” (Ef 4:14).

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domingo, 8 de junho de 2014

PARÁBOLA DAS BODAS E DA VESTE NUPCIAL

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MATEUS 22:1-14


http://amulhereapalavra.blogspot.com/
















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ANÁLISE DO TEXTO E COMENTÁRIOS

vv.
Texto/Comentário
 1 
Jesus lhes falou novamente por parábolas, dizendo:

Muitos comentaristas confundem essa parábola com outra semelhante. Ambas usam como ilustração uma festa, cujo convite alguns convidados recusam e outros aceitam; porém, a semelhança termina aí, além de terem sido narradas em ocasiões diferentes:
Em Lucas 14:16-24: a Parábola da grande ceia, de Lucas, foi transmitida durante uma refeição na casa de um fariseu e foi entregue por Jesus antes da última viagem a Jerusalém. Na primeira, os fariseus ainda não tinham cortado relações com Jesus abertamente. A festa registrada por Lucas era uma diversão simples, patrocinada por um anfitrião particular, cujo convite era recusado com desdém. Em Lucas, os convidados eram descorteses e foram meramente impedidos de entrar na festa.

Em Mt 22:1-14: a Parábola dos convidados para as bodas, de Mateus, foi proferida no templo (Lc 14:1; Mt 21:13). Portanto, pertencem a períodos diferentes do ministério de Cristo. A que temos aqui relatada por Mateus foi proferida dentro do templo de Jerusalém, perante os principais sacerdotes e anciãos do povo (Mt 22:23). Nessa segunda, a inimizade deles tinha chegado ao auge, e estavam fortemente inclinados a matar Jesus. A festa registrada por Mateus era dada por um rei para celebrar o casamento do filho. Em Mateus, e os convidados foram rebeldes e são destruídos, tendo a cidade queimada.

2
O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.

Ao examinarmos as características das Bodas do rei, vemos, antes de mais nada, a realeza do pai, e o objetivo específico da comemoração era a festa de núpcias do filho. O pai é apresentado como "um rei" e, sem sombra de dúvida, foi assim que o Senhor se referiu ao seu Pai.

Na parábola, Deus é Rei. E Cristo é o Filho do Rei (SI 72:1). Dessa forma, a dignidade da sua linhagem, a realeza e a nobreza da sua pessoa estão aqui pressupostas. A Escritura diz claramente que ele é também Rei, assim como é Filho do Rei (Sl 72:1).

Martinho Lutero faz o seguinte comentário: "O rei que promoveu a festa de casamento é o nosso Pai celestial; o noivo é o seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo; a noiva é a igreja Cristã, nós e todo o mundo, desde que o mundo creia". A Noiva, como tal, não aparece na parábola; tudo é encaminhado para a glória do Filho.

Habershon acredita que todas as três pessoas da trindade são representadas pelo Rei, pelo Filho do Rei e pelo Servo do Rei que insiste junto aos convidados, para que participem da festa.

Por "casamento" não devemos entender "as bodas do Cordeiro" (Ap 19), embora a festa aqui resultará naquela vibrante união, quando Cristo apresentar a sua verdadeira Igreja a si mesmo. O que experimentamos e desfrutamos no presente é um "jantar"; a "ceia", porém, a última festa, será no futuro. Trench observa que a idéia de uma festa "une as duas imagens favoritas, sob as quais os profetas da antiga aliança estabeleceram as bênçãos da Nova e de toda comunhão íntima com Deus: a de uma festa e a de um casamento".

Em resumo, temos aqui uma descrição adequada do banquete espiritual posto perante os homens nas bênçãos do evangelho, "uma festa com animais gordos" (Is 25:6). A festa gloriosa que ele preparou como mesa de banquete inclui perdão de pecados, o favor de Deus, paz de consciência, as promessas extremamente grandes e preciosas, acesso ao Trono da Graça, o conforto do Espírito e a segurança bem fundamentada da vida eterna. Como é rico esse evangelho de misericórdia que está à disposição de todo pecador! Uma festa de alegrias inconcebíveis torna-se acessível a cada alma. Para todos os que querem ter para si tal abundância de riquezas, há a culminante festa: "A ceia das bodas do Cordeiro".

3
Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir.

Na parábola, a tragédia diante dos nossos olhos é a estranha recusa dos convidados em estarem presentes às celebrações reais. O rei aparentemente enviou três convites, mas todos foram rejeitados. O termo convidados, usado repetidamente, é interessante e refere-se ao desejo divino de ter os homens como participantes do banquete da misericórdia divina. Todos os homens são "convidados". Israel fora "convidado" por meio de longos anúncios proféticos sobre a aproximação da salvação. Desde o Pentecostes, o Espírito Santo tem "convidado" os homens a virem para a festa do evangelho. Fereday acredita que nos dois primeiros convites, que foram absolutamente recusados, pode haver uma referência às duas missões distintas concedidas a Israel: uma antes e outra após a cruz do Calvário. Mas vamos distinguir entre os três convites enviados pelo rei e entregues pelos seus servos:


quarta-feira, 4 de junho de 2014

A inocência do pecado

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(Post escrito por Paulo Brasil, do Blog http://atravesdasescrituras.blogspot.com.br

"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto não sejais participantes com eles".
(Ef 5.6-7)


O mantra da nova ordem infunde a todos o direito irrestrito de estímulo à autossatisfação e a
autoestima.

Essa proposta - cultivo da egolatria - fissurou os alicerces do equilíbrio da sociedade, dos povos, transformando a vida comunal, trazendo a insegurança para o interior das pessoas e fragilizando os relacionamentos .

A falta de utilidade do “outro” – ou apenas sua mera utilização para atingir objetivos – é marca desse cenário “evolutivo”: a vantagem pessoal em busca de prazer é a meta e meio de vida..

Sem inocência, os pais forjam às suas crias desde tenra idade, projetando-as para viverem como se donas do mundo fossem. Oferecendo-lhes, mesmo que mentirosamente, a falta de limites como guia fundamental. Nada deverá ser coibido.

A percepção de mundo é extraída da realidade virtual e sua sutileza, onde todos são deuses e a vida é extremamente barata e inútil. Criam e recriam vidas por compulsão obstinada... é o ambiente de (de)formação mental dessas gerações.

Enfrentam a realidade com desprezo a tudo que se interpõe à sua soberania, ou o que lhes escape ao controle. (Neste grupo se encontram os próprios pais, professores, os mais velhos, as regras, os limites). É garantia pétrea a manutenção do itinerário de prazer e poder.

Esta virtualidade fútil induz e exige a fuga da cruel “realidade”, então, bem-vindas são as drogas (lícitas? Ou não). É a manutenção e aprofundamento do mundo virtual de poderes e sensações.