vv.
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Texto/Comentário
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1
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Jesus lhes falou novamente por parábolas,
dizendo:
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Muitos comentaristas confundem essa parábola com outra semelhante.
Ambas usam como ilustração uma festa, cujo convite alguns convidados recusam
e outros aceitam; porém, a semelhança termina aí, além de terem sido narradas
em ocasiões diferentes:
Em Lucas 14:16-24: a Parábola da grande ceia, de Lucas, foi
transmitida durante uma refeição na casa de um fariseu e foi entregue por
Jesus antes da última viagem a Jerusalém. Na primeira, os fariseus ainda não
tinham cortado relações com Jesus abertamente. A festa registrada por Lucas
era uma diversão simples, patrocinada por um anfitrião particular, cujo
convite era recusado com desdém. Em Lucas, os convidados eram descorteses e
foram meramente impedidos de entrar na festa.
Em Mt 22:1-14: a Parábola dos convidados para as bodas, de Mateus,
foi proferida no templo (Lc 14:1; Mt 21:13). Portanto, pertencem a períodos
diferentes do ministério de Cristo. A que temos aqui relatada por Mateus foi
proferida dentro do templo de Jerusalém, perante os principais sacerdotes e
anciãos do povo (Mt 22:23). Nessa segunda, a inimizade deles tinha chegado ao
auge, e estavam fortemente inclinados a matar Jesus. A festa registrada por
Mateus era dada por um rei para celebrar o casamento do filho. Em Mateus, e
os convidados foram rebeldes e são destruídos, tendo a cidade queimada.
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2
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O
reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
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Ao examinarmos as características das Bodas do rei, vemos, antes de
mais nada, a realeza do pai, e o objetivo específico da comemoração era a
festa de núpcias do filho. O pai é apresentado como "um rei" e, sem
sombra de dúvida, foi assim que o Senhor se referiu ao seu Pai.
Na parábola, Deus é Rei. E Cristo é o Filho do Rei (SI 72:1). Dessa
forma, a dignidade da sua linhagem, a realeza e a nobreza da sua pessoa estão
aqui pressupostas. A Escritura diz claramente que ele é também Rei, assim
como é Filho do Rei (Sl 72:1).
Martinho Lutero faz o seguinte comentário: "O rei que promoveu a
festa de casamento é o nosso Pai celestial; o noivo é o seu Filho, nosso
Senhor Jesus Cristo; a noiva é a igreja Cristã, nós e todo o mundo, desde que
o mundo creia". A Noiva, como tal, não aparece na parábola; tudo é
encaminhado para a glória do Filho.
Habershon acredita que todas as três pessoas da trindade são
representadas pelo Rei, pelo Filho do Rei e pelo Servo do Rei que insiste
junto aos convidados, para que participem da festa.
Por "casamento" não devemos entender "as bodas do
Cordeiro" (Ap 19), embora a festa aqui resultará naquela vibrante união,
quando Cristo apresentar a sua verdadeira Igreja a si mesmo. O que experimentamos
e desfrutamos no presente é um "jantar"; a "ceia", porém,
a última festa, será no futuro. Trench observa que a idéia de uma festa
"une as duas imagens favoritas, sob as quais os profetas da antiga
aliança estabeleceram as bênçãos da Nova e de toda comunhão íntima com Deus:
a de uma festa e a de um casamento".
Em resumo, temos aqui uma descrição adequada do banquete espiritual
posto perante os homens nas bênçãos do evangelho, "uma festa com animais
gordos" (Is 25:6). A festa gloriosa que ele preparou como mesa de
banquete inclui perdão de pecados, o favor de Deus, paz de consciência, as
promessas extremamente grandes e preciosas, acesso ao Trono da Graça, o
conforto do Espírito e a segurança bem fundamentada da vida eterna. Como é
rico esse evangelho de misericórdia que está à disposição de todo pecador!
Uma festa de alegrias inconcebíveis torna-se acessível a cada alma. Para
todos os que querem ter para si tal abundância de riquezas, há a culminante
festa: "A ceia das bodas do Cordeiro".
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3
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Então,
enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não
quiseram vir.
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Na parábola, a tragédia diante dos nossos olhos é a estranha recusa
dos convidados em estarem presentes às celebrações reais. O rei aparentemente
enviou três convites, mas todos foram rejeitados. O termo convidados, usado
repetidamente, é interessante e refere-se ao desejo divino de ter os homens
como participantes do banquete da misericórdia divina. Todos os homens são
"convidados". Israel fora "convidado" por meio de longos
anúncios proféticos sobre a aproximação da salvação. Desde o Pentecostes, o
Espírito Santo tem "convidado" os homens a virem para a festa do
evangelho. Fereday acredita que nos dois primeiros convites, que foram
absolutamente recusados, pode haver uma referência às duas missões distintas
concedidas a Israel: uma antes e outra após a cruz do Calvário. Mas vamos
distinguir entre os três convites enviados pelo rei e entregues pelos seus
servos:
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Neste espaço disponibilizo estudos, Recursos Visuais e didáticos para EBD e classes de senhoras, jovens e crianças. A maioria dos Recursos Visuais são para uso em Computador. Meu propósito é ajudar professoras cristãs na honrosa tarefa de proclamar a Palavra do Senhor, cumprindo assim, a vocação do nosso chamado. Tudo pode ser copiado, todavia, os devidos créditos devem ser dados e o link do Blog informado. Que o Senhor nos abençoe enquanto semeamos.
BEM-VINDO
Gostaria de deixar claro que o evangelho de Jesus Cristo é para mim motivo de honra,“porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...”(Rm 1:16). Tenho, porém, a cada dia, mais vergonha do evangelicalismo pregado nos púlpitos de algumas igrejas e vivido por muitos de seus membros.
O espírito mundano tem assolado e impregnado as mentes e corações do povo de Deus, como um mal que se alastra em todos os setores da vida religiosa: doutrina, liturgia, fé e padrões de conduta. A tal ponto que muitos crentes sinceros, mas negligentes quanto ao conhecimento das Escrituras, têm se deixado enredar “pela astúcia de homens que induzem ao erro” (Ef 4:14).